
As despesas com nutrição representam 80% dos custos de produção na suinocultura. Esse dado prova que o manejo controlado da ração é um fator crítico para a rentabilidade das agroindústrias.
Nesse contexto, a distribuição de ração em horários estratégicos é importante para otimizar recursos e extrair o valor nutricional máximo do alimento.
Uma pesquisa de campo mostrou que o ajuste de horários de fornecimento conforme o clima e o comportamento animal pode reduzir desperdícios e melhorar a conversão alimentar.
É sobre essa pesquisa que vamos falar neste artigo. Leia até o final e aprenda a usar o relógio biológico dos suínos de forma rentável.
Estudo de caso: como a pesquisa foi feita?
O estudo analisou como o horário e a distribuição da ração ao longo do dia influenciam a eficiência nutricional dos suínos, considerando fatores como ambiência e bem-estar animal.
Quais foram as descobertas do estudo?
Conforme a variação de temperatura ao longo do dia, a quantidade de ração pode ser ajustada para tornar a conversão alimentar mais eficiente. Isso também impacta diretamente o bem-estar animal, tornando a nutrição mais compatível com as reais necessidades dos suínos ao longo do dia, evitando desperdícios e contribuindo para uma granja mais limpa.
Os suínos (que são onívoros, como os humanos) preferem alimentação em ambientes termoneutros, isto é, climas e temperaturas confortáveis, em média, 24 ºC.
Durante o frescor do dia, ao amanhecer e entardecer, os animais consumiram a ração de forma mais equilibrada, com menos recusa e mais digestibilidade.
Isso resultou na melhoria da conversão alimentar, especialmente nas fases de crescimento e terminação, já que a estratégia compensou a redução natural de apetite em períodos quentes.
O estudo reforçou a importância de alinhar práticas de manejo ao ritmo biológico dos animais para reduzir custos com ração.
Alimentação à vontade ou controlada: qual abordagem é mais rentável conforme a pesquisa?
Quando os suínos têm acesso irrestrito à ração, é comum observar desperdícios significativos, como alimento pisoteado, fermentado ou recusado após exposição prolongada.
Além disso, animais dominantes tendem a consumir quantidades excessivas, enquanto os mais submissos podem não atingir a nutrição adequada, gerando desuniformidade dos lotes.
O controle no horário da alimentação, por outro lado, surge como alternativa para mitigar esses problemas. Oferecer alimentos nas horas mais frescas do dia reduz a recusa alimentar e melhora a conversão nutricional.
Quais são os desafios para implementar o controle de horários na produção?
A adoção de sistemas de alimentação controlada para a agroindústria exige superar algumas barreiras, as quais mencionamos abaixo.
Complexidade em relação à mão de obra
Realizar ajustes manuais em dosadores ou tentar executar tratos distintos ao longo do dia é uma tarefa complexa, que exige tempo, atenção e mão de obra disponível — fatores cada vez mais escassos nas rotinas intensas das granjas. Além disso, a variabilidade nesses ajustes pode comprometer o desempenho zootécnico dos animais.
Com o ROBOAGRO, esse desafio é solucionado. O robô permite a programação precisa da quantidade de ração por suíno, conforme o crescimento do animal.
Isso garante não apenas a nutrição adequada em cada fase, mas também a possibilidade de fracionar os tratos ao longo do dia com máxima regularidade — sem depender da intervenção humana.
Resistência cultural
Sabemos que adaptar a granja e mudar uma cultura construída ao longo de gerações não é simples.
Muitos produtores ainda resistem e optam por manter o modelo tradicional de cochos à vontade. No entanto, a robotização vem ganhando a confiança da maioria — justamente por demonstrar, na prática, ganhos consistentes em produtividade, eficiência e bem-estar animal.
Variabilidade ambiental
Fatores externos, como o clima e a sazonalidade, exigem ajustes dinâmicos nos horários pré-definidos de alimentação, e ignorar essas variáveis pode comprometer os resultados.
Respeitar o comportamento natural do suíno ajuda a alcançar uma boa conversão alimentar. Por isso, oferecer ração nos momentos mais adequados do dia favorece a ingestão e a digestibilidade.
O organismo do animal responde melhor quando as condições ambientais são favoráveis, o que se reflete diretamente no desempenho zootécnico. Por isso, mais do que automatizar o trato, é preciso que a tecnologia seja capaz de entender esses fatores em tempo real e se adaptar a eles.
É exatamente esse o papel do robô alimentador da ROBOAGRO: oferecer tratos precisos, no momento certo, respeitando a fisiologia e o comportamento dos suínos.
Como o ROBOAGRO ajuda a solucionar esses desafios?
O ROBOAGRO oferece soluções que integram automação e monitoramento inteligente para transformar os obstáculos acima em oportunidades de eficiência:
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• Automatização dos horários de alimentação;
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• Sem necessidade de ajustes manuais frequentes;
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• Acompanhamento dos tratos em tempo real;
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• Redução de custos operacionais via menor desperdício de ração;
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• Relatórios automáticos para uma melhor gestão da unidade integradora;
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• Câmeras para identificar padrões de consumo;
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• Redução de emissões de gases, dejetos e resíduos sólidos.
Ao unir automação, monitoramento visual (com câmeras e acompanhamento remoto) e gestão de dados, o ROBOAGRO viabiliza a alimentação controlada de forma sustentável e economicamente viável.
O resultado é uma suinocultura mais competitiva, com custos otimizados e menos impacto ambiental, ou seja, totalmente preparada para os desafios do setor.
Quer entender como a robotização pode se adaptar à sua realidade? Saiba que implementar o ROBOAGRO é muito mais simples do que parece.
Nossa equipe de especialistas está à disposição para conversar com você, analisar o seu cenário e ajudar a viabilizar a melhor solução.
Seja com visitas presenciais ou atendimentos online, oferecemos todo o suporte necessário para que a transição para a Suinocultura de Precisão seja econômica, prática e eficiente.
Fique à vontade para entrar em contato e saber mais.
Publicado em 06/05/2025